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11/10/2017

Trauma e Constelação Familiar


Treinamento com a facilitadora austríaca Karin Schoeber - Trauma, presença e as constelações com enfoque na Autonomia e no Pertencimento - no Espaço Conexão Sistêmica.

Algumas colocações e impressões pessoais obtida a partir deste intenso treinamento de muito aprendizado e crescimento:

“Os processos de trauma terapia e das Constelações se integram e são complementares. As estruturas internas do cliente que surgem a partir da Constelação Sistêmica são quase todas relacionadas a traumas. A Experiência Somática acrescenta uma profundidade de compreensão do processo de trauma, que são passados por gerações trazidas pela dimensão da Constelação Sistêmica. Ao mesmo tempo, o reconhecimento das estruturas necessária para o tratamento de traumas” Karin Schoeber

Presença: Inspirar lentamente e expirar profundamente. Que emoções estão em meu corpo? Onde? Como? Perceber e Reconhecer. Dê um lugar para estas sensações em seu corpo e encontre um nome e definição para esta emoção que está ai, agora!

Caminhamos pela vida entre momentos de expansão (crescimento e criatividade) e contenção (proteção e pausa). Abertura e fechamento. Inspiração e expiração. Vida e morte. Pelo que temos e somos passamos rápido ou lentamente por determinadas situações, ou absorvemos muito ou pouco de outras situações. Mas certas situações, momentos, eventos, são demais. Rápido, intenso, fortes...demais. E nestes pode acontecer uma clivagem...uma divisão interna. Uma parte congelada, parada. Uma parte que com custo e recursos sobrevive ao fato e segue adiante. Segue carregando consigo o que aconteceu, mas que doi, e por isto jaz um tanto esquecido, guardado, escondido, excluído.

O trauma muitas vezes restringe ou desfaz vínculos e conexões, dificultando e diminuindo a capacidade de auto-equilíbração, autonomia e capacidade de escolha e decisão com auto responsabilização e segurança.

Sentir no corpo (Sensações sensoriais), Sentir na região peitoral (Emoções) e tomar consciência com o racional, cognitivo daquilo que está ai. Perceber, reconhecer, estabelecer distinções, diferenciações e, ao mesmo tempo respirar, com atenção nesta e no ambiente que me envolve, em estado de presença.
Das crianças feridas, das partes traumatizadas que carregamos em nós mesmos...nós, a parte adulta, nos tornaremos os Pais.

Importante o facilitador reconhecer o que se mostra e a diferenciação de estados emocionais no cliente, nos representantes. E quando trabalhar no espaço, sempre verificar com os representantes: E agora, melhor, igual, pior, diferente? Qual sensação e emoção estão ai agora?

As crianças trazem ao consultório os sintomas que pertencem aos pais, ao sistema familiar.

O trabalho com formatos, estruturas como: Criança / Adulto (foccus) / Corpo - Antes do nascimento / Criança / Adulto (foccus)/ Corpo (e representantes que forem se mostrando e demonstrando necessários no espaço, como os pais, avós, recursos, eventos).

Sempre ficar atento ao cliente durante todo o processo de Constelação Familiar. Como ele está acompanhando? Está presente? Precisa ser desperto para a cena que se descortina à sua frente?
Descrever as sensações no corpo e as emoções presentes e, juntamente com cada representante verificar quais diferenças são percebidas durante o processo. Observar o conjunto da imagem formada no espaço e como estas estão, ou não vinculadas, conectadas ao todo.

Se esta emoção difícil, marcante, negativa não estivesse ai, o que ou qual seria? Que emoção você precisa para passar por este caminho difícil? Do que ou de quem você precisa? Qual emoção pode servir como recurso para que você possa alcançá-la no objetivo?


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