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27/09/2016

Relacionamento e as Constelações Familiares


Treinamento internacional em Constelação Familiar com os facilitadores Dra Ursula Franke Bryson e  Thomas Bryson ( Ispab - Institut für Systemische Psychotherapie, Aufstellung und Beratung – München / Deutschland : Instituto para Psicoterapia, Aconselhamento e Constelação Sistêmica - Munique / Alemanha )


Em termos de psicologia evolutiva, relacionamentos em redes sociais complexas significa vida. Se uma criança é vista e cuidada, há esperança. Saber onde se pertence é fundamental para a identidade e sobrevivência. Relações primárias com a vida, a família e o meio ambiente são fundamentais para o crescimento e desenvolvimento. Sem relações equilibradas, o indivíduo, do grupo e da linhagem não sobrevivem.

Limites definem relacionamentos; no interior do corpo, entre indivíduos e com a própria vida. Equilibrio de troca através de fronteiras cria energia e oferece segurança. Através de trauma, encontros com a morte e situações difíceis, os limites podem se tornar mais rígidos e menos sensíveis à evolução das circunstâncias. Estes fora das estruturas do tempo presente, vivem dos mesmos sintomas que levam ao sofrimento e a busca de mudança e paz.

O poder pessoal é sobre autenticidade e a habilidade de se conectar com a realidade – a verdade de quem somos, e como agimos diante das circunstâncias da vida. Quando nós estamos presente no aqui e agora, temos mais energia, as escolhas são mais eficazes, as relações têm mais intimidade e a comunicação é melhorada. Em suma, o poder pessoal relaciona-se com a nossa vida adulta e o nosso eu mais profundo.

Pontos desenvolvidos durante o treinamento a partir de dinâmicas, exercícios e aulas:

  • Como somos atraídos pelo transe e como sair deles, para que possamos envolver nos na vida com mais facilidade, poder e liberdade.
  • Reconhecer a importância e desenvolver limites apropriados, que respondam, de modo que nossos relacionamentos sejam favoráveis ​​aos nossos valores e intenções mais profundas.
  • Para melhorar a clareza e se tornar mais confortável sendo quem somos.

Foi oferecida a base teórica e prática das técnicas e habilidades específicas utilizadas para a constelação individual e como essa experiência é transferível para a configuração de grupo.

As Constelações  Familiares trazem à luz nossos problemas não resolvidos e oferecem a possibilidade, através de intervenções intensas de curta duração para evocar mudanças estáveis ​​de comportamento, experiência e percepção. Através de uma visão e compreensão, a presença corporificada e prática hábil, e assim o cliente pode progredir em sua jornada de transformação.



Algumas colocações feitas durante o treinamento:

"Conceito teórico e prático nos atendimentos individuais: presença, estrutura e fluxo"

"Todo o sistema familiar esta contido em você"

"Percebemos pela experiência que a maioria dos terapeutas, precisa de terapia. Há um resgate em curso."


"No relacionamento de casal, nos relacionamos com o que o parceiro traz de seus ancestrais e familiares. Eu trago os padrões, historias, crenças, transes, emaranhamentos, situações de meus ancestrais e familiares para o relacionamento. Muitas vezes o casal se encontra e se une em ressonância um com o sistema do outro. Talvez continuem repetindo o padrão, ou talvez consigam trazer algo novo ao sistema a partir do relacionamento. Não há como ditar ou estabelecer como será o relacionamento. Mas o casal inicialmente estabelece um contrato. Uma forma de relação. É importante que isto seja sempre revisto, conversado, percebido, retomado. Pois as coisas mudam. O(a) parceiro(a) muda. Com isto também o contrato muda."

"Importante trazer a presença para o relacionamento. Perceber se estamos agindo no presente e na presença ou, repetindo padrões, em transe com o que ocorreu no passado ou em lealdade ao meu sistema."

Dc Ursula Franke Bryson


"O julgamento retira a presença"

"From the sufi Philosophy: drop, wave and ocean. The concepts of I, my system, and that wich involves, contains, moves...all."

"O cliente sempre tem razão. Sabe, sente o que ocorre em seu sistema. Nós o acompanhamos. Não o conduzimos. Emoções: nos as seguimos, não as conduzimos"

"Pertencimento: a dinâmica inocência e culpa em relação ao sistema familiar = lealdade sistêmica"

"Traga ao relacionamento de casal: presença, respiração consciente, retire a violência do discurso e da relação, olhe para o outro, veja o outro, respire conscientemente."

"Os julgamentos que partem de nosso ego, do racional, dos padrões sistêmicos, familiares. O campo racional não é capaz de captar a realidade, a verdade, pois tende a transformar esta em rótulos, regras, objetos. E se você trata ao outro como objeto, não o vê realmente, este não é um objeto, nem você...somos sujeitos. Da filosofia sufi vem o conceito de gota, onda e oceano. Sendo a gota o referencial de Eu, a onda a referencia ao sistema, ao nosso sistema familiar e o oceano o todo, que a tudo abarca. A imensidão. A cabeça, o coração e as vísceras. Os locais nos quais capturamos e interagimos com a realidade (interna e externa) - o pensamento, os afetos e emoções e as sensações e instintos."

"Toda vez que julgamos alguém, colocamos como que um rotulo na pessoa. Nos relacionamos então com este rótulo. Consequentemente nos tornamos também um rótulo. Transformamos a pessoa em um objeto e consequentemente, nós nos transformamos em objeto. Mas, nós somos seres humanos, e seres humanos não são objetos, são sujeitos."

"Um cliente trará suas sombras para o atendimento, para o campo. Para adentrar nestas sombras, o terapeuta precisa estar preparado, precisa ser capaz de estar e se manter na presença. Para tal precisa conhecer suas próprias sombras, e precisa ter visitado e tomado contato com as mesmas diversas vezes. Apenas um terapeuta que conhece suas próprias sombras pode entrar nas sombras do cliente sem ser desviado ou engolfado por estas."

Thomas Bryson