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07/03/2016

Módulo: Liberação de Traumas




“Na origem de enfermidades psíquicas encontram-se geralmente experiências traumáticas ou enredamentos psíquicos. Várias experiências traumáticas causadoras de traumatismos psíquicos, vividas na geração dos pais ou dos avós, continuam pesando sobre os filhos e os netos. Através dos distúrbios do processo de vinculação entre pais e filhos transmite-se a propensão para enfermidades psíquicas. As constelações familiares podem descobrir tais conexões e acionar processos de cura." do autor Franz Ruppert - Livro: Trauma, Vinculação e Constelação Familiar

Trauma ("Traumata")  é um termo de origem grega que significa ferida, sendo utilizado principalmente pelo campo da medicina. Posteriormente a partir da psicopatologia e psicanalise transpôs se este termo para o plano psíquico, explicando o trauma como uma consequência de um choque emocional violento capaz de produzir efeitos sobre o psiquismo como um todo. O trauma pode advir de uma única vivência muito violenta ou da somatória de experiências de grande impacto psíquico que se fixam e não conseguem ser metabolizadas pelo aparelho psíquico. E hoje também estudamos e verificamos o trauma em seu aspecto transgeracional, epigenético - um trauma que está inserido no sistema familiar como um todo, e desta maneira, atua sobre todos membros.


Ao inicio de março de 2016, foi ministrado o modulo Liberação de traumas e o trabalho de constelação familiar - os facilitadores Glaucia Paiva, Oswaldo Santucci e René Schubert trabalharam as temáticas:

•Conceitos sobre trauma
• Descongelamento
• União, dissolução, estar incluído, encontrar recursos, empoderamento, flexibilidade, resiliência e pertencimento.
• Tantologia - A morte e o morrer
• Perdas e a elaboração do luto.
• A constelação como ferramenta de transformação do estado traumático.

A partir do referencial teórico e pensamento sistêmico foram facilitadas Constelações e feitos exercícios sistêmicos em pequenos e grandes grupos para o aprofundamento e vivência das temáticas abordadas. 

O uso de recursos é fundamental para que o cliente possa vislumbrar, acessar, reconhecer e talvez aceitar o evento e/ou ferida traumática.

Como recursos foram trabalhados os internos do cliente, a partir de visualizações, respiração e percepção corporal. E recursos externos, a partir das ferramentas disponíveis em Constelação Familiar, os representantes e os recursos que podem ser representados, como a força ancestral, a justa razão, a vida, a morte, a espiritualidade, a figura do pai, a figura da mãe, a figura da criança, entre outros.



Tais exercícios e dinâmicas sistêmicas são fundamentais para o desenvolvimento e aprofundamento do trabalho individual e grupal em constelação familiar, seja em consultório, vivências, workshops ou para o próprio facilitador aprimorar-se a partir das percepções internas e postura fenomenológica. Um espaço de troca e crescimento profissional.

A base teórica foi de facilitadores em Constelações Sistêmicas como Bert Hellinger, Franz Rupert, Ursula Franke-Bryson e Thomas Bryson, Karin Shoeber - mas também diversos autores das áreas da psicanálise, epigenética, teoria de campos, biologia e filosofia.




 "Os temas ( trazidos por clientes e participantes) nos ajudam e aprimoram nossa compreensão da ligação com os vínculos que nos prendem aos transes familiares e biográficos" Oswaldo Santucci

"Aquilo que em teu corpo guardas...aguarda" Rene Schubert

 "O que atua no sistema é a ordem. O sistema independe da crença. Crença traz julgamento. No sistema há ordem." Glaucia Paiva



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