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25/11/2015
Reflexões de Jakob Schneider
Reflexões extraídas do workshop que o facilitador Jakob Schneider apresentou em 19 a 23/11/2015 em São Paulo - Organizado por Rubens Antunes Bresciane. Estas reflexões foram gentilmente fornecidas pela colega facilitadora Elisabet Nákata.
- Os mortos liberam os vivos para a vida.
- Quem não tem filhos pode cuidar do futuro, passar o fluxo da vida, de outra forma. Ao dizer sim a não ter sido mãe, num reconhecimento a essa perda, resulta que em outra dimensão a maternidade se realiza.
- Faz parte de uma necessidade básica da alma sermos reconhecidos. A demanda de baixa autoestima geralmente vem da infância, quando a criança é vista como de menor valor. A pergunta a ser feita é "isso tem a ver com minha infância ou com outra coisa do sistema familiar?"
- Oitenta por cento dos problemas de um casal não são do casal, mas vêm de padrões dos sistemas familiares de origem de cada um.
- O que libera os filhos é quando eles vêem que os pais podem cuidar de si sozinhos.
- Homens que tem várias mulheres estão fugindo da pulsão de morte.
- No casamento os pais têm sua rotina e são capazes de suportar qualquer coisa, até que isso seja demais (e se separam). As crianças/filhos têm uma percepção fina dessa rotina do casal (e do que subjaz), mas como são crianças, e filhos, apenas percebem a relação dos pais desse lugar, e geralmente pensam que a relação dos pais é pior do que a realidade.
- Falando sobre o mito de Édipo, ele disse que a Constelação é oracular. Ela capta essa "maldição". A injustiça tem que ser reparada, sanada e equilibrada nem que seja por alguém que vem depois (gerações posteriores).
- Trata-se de tomar a nossa vida e tudo de bom que recebemos dos pais, mas quando recebemos nossa vida e, de alguma forma, um outro perdeu/pagou o preço por essa vida. Nossa tendência é não aceitar a vida para pagar o preço uma vez mais. Se tomamos novamente a vida, sentimos culpa. Por isso ser infeliz é, muitas vezes, mais leve que ser feliz.
- Nós podemos fazer tudo, desde que possamos falar para todos sobre o que fazemos; e que todos possam ficar bem com essa informação.
- Não importa a idade cronológica dos filhos adotados, fica no primeiro lugar aquele que foi adotado primeiro, aquele que ocupou o lugar de primeiro antes dos outros, e assim sucessivamente.
- Quando, na mesma família, há adotados e biológicos, os biológicos têm a precedência, e só depois deles é que os adotados ocupam seus lugares. Mesmo que alguém tenha sido adotado primeiro, ocupando o lugar de primeiro, e depois um segundo adotado, ocupando o lugar de segundo, se ocorre então um nascimento biológico esse filho biológico ocupará o lugar de primeiro, passando os 2 adotados aos lugares de segundo e terceiro.
-"Em relação aos pais, somos devedores. A solução é passar a vida adiante, o fluxo da vida, direto do passado para o futuro; do tomar infantil ao dar adulto."
- Ao final de uma constelação a alma precisa de silêncio e sossego. Por esse motivo não se deve comentar a constelação após seu término, deixando principalmente o constelado quieto, sem sobrecarregá-lo com mais informações dos representantes.
-"Nós podemos fazer tudo, se pudermos falar para todos sobre o que fazemos. E que todos possam ficar bem com essa informação."
- Após olhar para as dores e os emaranhamentos, é possível transformá-los em força que nos impulsiona.
- Quando fazemos a reverência a alguém, algo é deixado no passado.
Evento Constelação Familiar - Dezembro 2015
"Nesta
técnica familiar sistêmica, trata-se de averiguar se, no sistema
familiar ampliado existe alguém que esteja emaranhado nos destinos,
escolhas, crenças, de membros anteriores desta família. Isto pode ser
trazido à luz por meio do trabalho com as Constelações Familiares.
Trazendo-se a luz os emaranhamentos, a pessoa consegue se libertar mais
facilmente deles – ela passa a ter consciência do que age no seu sistema
e a ter a opção da escolha sobre seu próprio destino." René Schubert
A partir das 15 horas - Vagas Limitadas
Endereço: Rua Coronel Oscar Porto, 1233 - Vila Mariana
Facilitador: René Schubert - Psicólogo e facilitador em Constelações Familiares. Contato e Inscrições: constelacaofamiliar@hotmail.de / (11) 2836-5022
19/11/2015
Psicoterapia e Constelação Familiar
A palestra completa de Dr. Rüdiger Rogoll, médico especialista em
neurologia, psiquatria e psicoterapia. Psicoterapeuta clínico em análise
transacional.
A partir do olhar como clínico em psiquiatria e psicoterapia, Dr. Rogoll estabelece algumas conexões entre os pensamentos da analise transacional e as Constelações Familiares.
Conta um pouco também do percurso histórico dele, ao lado de Bert Hellinger, da Analise Transacional e posterior desenvolvimento das Constelações Familiares por Bert Hellinger.
Dr. Rüdiger Rogoll apresenteou-se no Training Camp em Bad Reichenhall na Alemanha, em Maio de 2015. A fala do palestrante está em Alemão - tradução simultânea em Português por René Schubert.
09/11/2015
Treinamento com Joan Garriga em São Paulo
Ocorreu nos dias 7 e 8 de novembro 2015 o workshop: O amor que nos faz bem - com o psicólogo e facilitador espanhol Joan Garriga Bacardi (http://www.joangarriga.com/)
O evento foi organizado: Espaço Luz do Ser & Editora Conexão Sistêmica
Seguem algumas das reflexões e pensamentos de Joan Garriga:
"Toda constelação familiar necessita de tempo para ser processada, digerida. O trabalho começa mesmo ao final da Constelação. "
"A felicidade do e no casal engloba as muitas dimensões do Amor. Como apontado pelos gregos: Eros, Philia, Agape."
"As vezes é necessário abrir mão da vida que queremos para ter a vida que nos espera!"
"Ao
invés de resistir, é preciso se render, soltar, desapegar-se, aceitar.
Render-se significa deixar-se levar nos braços de uma vontade maior que a
própria, de um destino maior, para que a dor seja possível e nos dirija
a outra direção. Render-se é o ato mais humano de todos porque nos
ensina os limites, aquilo que nos possibilita e aquilo que nos é negado,
aquilo que não é possível apesar do amor e aquilo que é possível mais
além do amor.”
"Permanecer consciente na dor é uma forma de superá-la. Em nossa
cultura, a dor tem má fama porque acreditamos que pode nos levar à
depressão, mas é o contrário: ficamos deprimidos porque detemos o fluxo
espontâneo de nossos sentimentos ou pretendemos ignorar o que dói."
"Por que nos apaixonamos por uma pessoa? Há a percepção da vibração sistêmica similiar. O roteiro oculto que une estas famílias"
"Querer ter filhos e não os poder conceber traz muita dor. Pode ser um destino. São os limites da vontade da vida."
"Quem não quer ter filhos muitas vezes esta focado em outras missões a serem cumpridas durante a vida"
"Quem não toma as moedas dos Pais assume um lugar de sofrimento. Neste sentido a infelicidade é garantida."
"O sofrimento não concede direitos"
"O amor dos filhos é enorme. Fariam de tudo pelos seus Pais."
"A Constelação Familiar lança luz sobre os vínculos relacionais. A oportunidade de despertar o Ser que há em cada um."
"Costumo dizer que a Constelação Familiar não faz nada - ela apenas estimula o processo que cresce dentro de cada um."
Joan Garriga Bacardi
Estas e outras citações, reflexões, metáforas que ocorreram durante o treinamento, podem ser encontradas nas obras de Joan Garriga publicadas em português no Brasil:
- Onde estão as Moedas?
- Viver na Alma
- O Amor que nos faz bem
04/11/2015
Destinos - Transmissão Transgeracional
"O que uma geração deixou por resolver, será encargo da próxima, inconsciente e inocente, tentar resolver. E assim, presa à temas e assuntos que não são realmente a sua responsabilidade, há uma transmissão transgeracional de problemas familiares que, por vezes, criam uma cadeia de destinos trágicos ou difíceis"
Bert Hellinger
"Lo que una generación deja sin resolver, será la siguiente la que inocente e inconscientemente, trate de resolverlo; así queda atrapada en temas o asuntos que no son en realidad su responsabilidad. Existe una transmisión transgeneracional de los problemas familiares que a veces crean una cadena de destinos difíciles o trágicos. "
(Tributo a Bert Hellinger en Domus Cudec Extensión Universitaria, Julio 2014)
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